sábado, 31 de dezembro de 2011

Estava ansiosa por você, 2012…

alineceni.blogspot.com
Bom, antes de mais nada, quero deixar claro que este é apenas um relato da minha experiência, de tudo que passei. Não estou ditando regras e nem quero dizer que possa acontecer com todas as mulheres o que aconteceu comigo. Quero apenas ajudar, informar… Senti muito medo, tive muitas dúvidas… e escrever foi a forma que encontrei de aliviar um pouco o que estava sentindo e tentar ajudar outras pessoas que possam estar passando por situações parecidas. O texto é um pouco longo, pois descreve tudo que passei num período de oito meses. Vamos lá…
Em abril de 2011 descobri que estava grávida. Foi uma alegria imensa e até resolvi criar um blog descrevendo tudo que sentia com a evolução da gestação. No dia 10 de maio, exatamente 1 mês depois, tive um sangramento e descobri que meu bebê estava morto. Era um aborto retido. Meu médico indicou a curetagem, que foi realizada no mesmo dia.
Quando achei que estava tudo acabado, na verdade era apenas o começo. O início da pior fase da minha vida. Digo isso sem exagero algum. Não me recordo de ter passado por tamanha dor ou sofrimento antes desse período.
Na ocasião, meu médico não me alertou sobre os possíveis riscos de uma curetagem e nem me deu alternativa. Como nunca havia passado por uma situação dessas e confiava no meu médico, não cogitei outra hipótese e segui suas recomendações.
Passados dois meses da curetagem, eu ainda não havia menstruado e meu médico me pediu alguns exames, como dosagens hormonais, ultrassonografia e uma histerossalpingografia (HSG). Pra quem não sabe, a HSG é uma radiografia contrastada do útero. É um exame muito doloroso e desagradável, principalmente se for realizado num laboratório onde a sensibilidade com o paciente não for algo essencial, como o local onde fiz meu primeiro exame. Mas isso não vem ao caso, é tema para outro post.
Realizada a HSG, foi constatada uma sinéquia (aderência) uterina importante. Essa sinéquia foi causada pela curetagem. Pode ter sido um “erro” médico ou não. Nunca saberei. Mas hoje sei que poderia ter sido evitada e que eu poderia, ao menos, ter sido alertada sobre seu risco.
Como esse diagnóstico nas mãos, procurei um especialista e após 4 meses do aborto, encontrei a Dra. Helizabet Salomão A. Ayroza Ribeiro. Com a Dra. Helizabet, que foi indicada por uma grande amiga e também médica, a Dra. Daniela, encontrei segurança e tranquilidade para dar continuidade ao meu tratamento. Ela foi extremamente sensível e delicada ao me explicar o quadro e ao passar quais eram as possibilidades de tratamento e riscos. Foi solicitada uma ressonância magnética e outro exame de HSG, pois o primeiro foi realizado com baixa qualidade (tanto sofrimento em vão...). Com esses novos exames, soube que precisaria de um procedimento cirúrgico mais delicado. Além da vídeohisteroscopia (um procedimento via vaginal), seria necessária também uma vídeolaparoscopia, para aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia.
Minha cirurgia foi realizada no dia 28 de outubro de 2011, com a Dra. Helizabet e sua equipe, no Hospital São Luís. Atendimento excelente tanto pela equipe da Dra. Helizabet, quanto pelas enfermeiras do hospital. A cirurgia foi um sucesso, sem problema algum. Fui liberada pra casa no dia seguinte, em menos de 24 horas.
Meu pós-operatório foi bem tranquilo. No dia seguinte à cirurgia já iniciei a tratamento com estrogenio, para aumentar meu endométrio e com isso diminuir as chances de uma nova aderência. Com 10 dias de pós-operatório, os pontos foram retirados. Aliás, foram quatro pequenas incisões apenas: uma dentro do umbigo, uma na mesma direção só que mais pra baixo e uma de cada lado do abdomen. Cada incisão tinha menos do que 1cm. Super discretas!
Foram 15 dias de repouso em casa. Nesse período tive um pouco de dor, mas nada muito terrível.
Após 47 dias da cirurgia, realizei uma nova vídeohisteroscopia, para avaliar meu útero. Nesse exame foi possível visualizar todo endométrio (que estava aumentado devido ao estrogênio) e novas sinéquias não foram observadas. Eu estava curada! Meu problema havia sido resolvido finalmente!!! A alegria foi tanta que comecei a chorar durante o exame. Aliás, esse exame é indolor e bem menos traumático que a HSG.
Meu tratamento com estrogênio foi de 60 dias. Quando faltavam 12 dias para o seu término, iniciei tratamento com progesterona e nos primeiros dias já percebi algumas alterações, como retenção de líquidos e aumento dos seios. Esses sintomas eram muito parecidos com a famosa TPM. Esperei tanto tempo por isso que nem fiquei triste com esses sintomas tão incômodos.
Até que enfim esta “novela” está chegando aos seus últimos capítulos e muito em breve minha vida voltará ao normal.
Se o mundo acaba em 2012 eu não sei. A única certeza que tenho é que hoje sou mais forte e mais madura para qualquer problema que possa sugir. Seja bem vindo, 2012!!!
www.escrevinhados-cantarinha.blogspot.com

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Viva… e seja feliz!

http://palavras-e-silencio.tumblr.com/post/3987973549/tocando-em-frente-sem-olhar-pra-traz-um-pouco

Só se vive a vida uma vez. E a vida é curta. Então CURTA!

Ame, chore, grite, dance, corra, coma... E seja muito feliz. Como se fosse o último dia.

Cada nascer do sol é uma nova oportunidade que lhe chega como um presente. É uma nova chance de fazer aquilo que não foi possível antes do anoitecer.

Se você quer algo diferente na sua vida, comece sendo você mesmo a diferença. Mude o que te incomoda. Afaste-se de quem lhe faz mal. Aproxime-se de pessoas que pensam como você. Conheça novos sabores, novos odores, novas texturas.

Nem sempre o desconhecido estará por perto. Provavelmente você terá que buscá-lo. E isso pode ser um desafio.

Dificuldades sempre existirão. É você quem define se elas serão apenas obstáculos ou barreiras. Ninguém nunca lhe disse que seria fácil.

Se for desanimar, lembre-se que tem sempre alguém passando por uma situação pior e que não desanimou. Questione-se: “tenho o direito de desistir?” Só você poderá responder essa pergunta.

Quando parece perdido é difícil encontrar respostas. A idéia é deixar que elas apareçam sozinhas, no momento certo, afinal, como já diria o velho ditado, “nada é por acaso”.

Espero um dia encontrar as minhas respostas. Ou, pelo menos, me questionar menos com relação à elas. Acho que isso virá com a maturidade e com as novas experiências da vida.

O importante é continuar…

Sonhe mais. Lamente-se menos.

Viva…

sábado, 3 de setembro de 2011

Enfim, 30!!!

Pois é… chegou. Parecia tão distante, mas ele veio devagar, silencioso, quase sem ser notado, mas impossível de ser evitado.

Então seja bem vindo!!!

Traga com você todas as coisas boas que os outros 29 não trouxeram. Tire da minha vida pessoas irrelevantes e me apresente outras que se tornarão especiais. Me proteja dos males deste novo mundo onde os valores estão invertidos. Me torne mais madura, paciente e generosa. Me ajude a esquecer as dores da alma, que me machucam quando insistem em sangrar. Me oriente a tomar as decisões mais sábias e seguir pelos caminhos mais adequados.

Venha com a força de um tornado e com a leveza de um sussurro.

Venha e faça a diferença!!!

domingo, 12 de junho de 2011

25 anos de alegria!!! –> Kauê

SDC11676

“A sua falta me fez ver
o que de mau a vida pode ter
e a sua volta me dá mais
de todo o mel que eu ousaria querer
sua presença me faz rir
nos dias feitos pra chover
nao há revolta pra sentir
nem há milagre pra não crer
vinda que finda
a tinta de pintar tristeza
deixa os mistérios plenos de sentido
e a flor da vida toda” (Chico Cesar)

Há 25 anos a vida de todos aqueles que te conhecem seria transformada. A alegria e a sensibilidade de um ser iluminado, que faz com que a coisa mais simples se torne especial.

Feliz aniversário, MEU IRMÃO!

Que toda alegria, saúde e sorte do mundo façam parte da sua vida e que as dificuldades sejam apenas degraus para o ápice do seu sucesso.

Te amo! E te espero ansiosamente.

Volta logo….

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Já que é pra tratar bicho como objeto…

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Bom, já que é pra tratar bicho como “objeto”, então vamos falar de “objeto”.

Vamos usar um exemplo bem comum: UM CARRO.

Quando você decide comprar um carro, o que você faz? Vai se informar, pesquisar qual melhor modelo para suas necessidades, qual será o custo mensal para manter esse carro, se você tem o espaço necessário para ele, verifica se tem condições de manter um carro e, principalmente, se você conseguirá mantê-lo pelo tempo previsto no financiamento, por exemplo.

Com um animal poderia ser igual: pesquisar qual o porte ou raça mais adequado à sua rotina, qual o custo mensal que esse animal irá gerar, qual espaço esse animal necessita e, principalmente, se você é capaz de mantê-lo em condições adequadas por toda sua vida.

Não adianta achar lindo, fofinho, bonitinho… Cães e gatos crescem, envelhecem, precisam de cuidados especiais, de carinho. Adotar num impulso é falta de responsabilidade.

Adotar um animal é uma decisão de extrema importância, que deve ser discutida com todos da casa. Verificar se você é capaz de suprir todas as necessidades desse animal por aproximadamente 14 anos é fundamental.

Mas vamos terminar pensando num “objeto”…

Se você percebe que não tem mais condições de continuar pagando seu carro, o que você faz? Joga na rua? Abandona numa praça? Não, né?! Então porque você faz isso com um animal?!?!

Então pronto. Estamos conversados.

domingo, 3 de abril de 2011

Viva a diferença!!!

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O que seria do azul se todos gostassem apenas do vermelho? O que seria do “bonito” se não existisse o “feio”? Todos seriam “legais” se ninguém fosse “chato”? Ou seria o contrário?

Ainda bem que as diferenças existem em todas as partes, em todas as coisas. E se a diferença está presente em tudo no nosso Universo, porque ela é tão incompreendida ou rejeitada? Será obra da hipocrisia em que somos impostos a viver? Talvez…

Um ser humano não pode ser rotulado ou classificado por sua cor, por sua condição sexual, por sua religião, por sua situação financeira, por seu cabelo, por suas roupas.

Já pensaram em como seria tedioso viver num mundo onde tudo e todos são iguais? Credo. Eu não suportaria conviver com outra “Janaína”. O que dirá conviver com milhões de “Janaínas”! Seria sofrimento demais para todas elas também.

Os animais também são diferentes, cada um com sua graça, com seu encanto. E TODOS possuem os mesmos direitos ao amor, carinho e respeito. É justo um cão ou um gato, “de raça”, dentro de casa, recebendo todo amor do mundo enquanto do outro lado do portão tem um animal, “sem raça”, sendo rejeitado? Acho que não, né? Pois é, mas fazemos isso com muita frequência, não só com animais, e às vezes até sem perceber.

Precisamos reavaliar nossos valores e, desta forma, evoluir. Evoluindo aprenderemos que as diferenças não existem por acaso e que elas são essenciais nas nossas vidas. E são essas diferenças que fazem a vida ser deliciosamente diferente!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Recomeçando....


Depois de um bom tempo ausente, voltei!
E voltei pois senti meu coração pedindo por isso. Voltei porque tenho dentro de mim uma certeza que me faz querer falar: certeza de que 2011 será um ano incrível! Um ano diferente de todos os outros. Ainda não sei exatamente de onde vem essa certeza, mas ela existe. E é essa certeza que me faz acordar cada dia mais animada e mais otimista.
E neste ano de 2011 quero por perto pessoas que me fazem bem, que realmente são importantes na minha vida. Essas pessoas importante saberão que fazem parte desta "lista" mesmo sem que eu diga uma palavra.
Quero fazer coisas pra mim e pra quem eu amo. Isso inclui todos os animais, lógico!
Quero descobrir novos mundos, novos prazeres.
Quero estudar, trabalhar, sorrir, chorar, crescer.
Quero VIVER!!!
Que venha 2011 cheio de deliciosas surpresas!!!